I Governo fala num acordo “duradouro e ambicioso” Portugal também está muito contente com o Acordo de Paris. O governo português diz que é um tratado “equilibrado, justo, duradouro e ambicioso”. O comunicado não se limita a confirmar as boas novas, refere que ue se trata de um “Acordo verdadeiramente global e que demonstra que é possível, no contexto de um processo multilateral, alcançar um resultado verdadeiramente transformador e histórico”. Garante ainda que este “marca uma mudança de paradigma na implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas com o reconhecimento explícito de que apenas com o contributo de todos é possível vencer o desafio das alterações climáticas”. Concisão e optimismo, mais não se espera de um comunicado do executivo. Mas depois da Quercus ter notado no seu comunicado que “com o Acordo de Paris, Portugal irá ter de rever também a sua política climática e energética”, talvez fosse interessante saber que medidas o governo vai implementar de modo a cumprir com as novas metas. Na sua intervenção na COP21, o ministro português do Ambiente, João Matos Fernandes, disse que “Portugal está totalmente empenhado com a profunda descarbonização da sua economia”.Já este sábado, após o texto final do acordo ser aprovado, o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, falou à Lusa a partir de Paris, e disse que este “resultou num documento em que todos se reviram e isso é extraordinário”. Acrescentou que há agora um “trabalho exigente pela frente, as metas são ambiciosas”, mas todos estão conscientes de que é mesmo necessário atingir os objectivos “porque é disso que depende o futuro da humanidade”.