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O PENSAAR 2020 – Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais, de forma geral, não atingiu as metas propostas. Em 53 indicadores, apenas foram atingidos os objetivos em sete deles, sendo que não foi possível monitorizar 12 e dois foram parcialmente cumpridos.
Estes foram os dados avançados por Diogo Faria de Oliveira (Fundador e Administrador Executivo da DEFINING FUTURE OPTIONS | Presidente do Grupo de Apoio à Gestão do PENSAAR 2020), numa conferência da ERSAR, que está a decorrer hoje, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
No caso do abastecimento de água, cujo objetivo era atingir 80% de avaliação satisfatória em 2020, em número de alojamentos servidos, esse valor ficou pelos 79%, nos serviços em alta, e pelos 70% nos serviços em baixa. “De qualquer forma, vemos um percurso de melhoria ao longo dos anos”, afirmou Diogo Faria de Oliveira.
No saneamento, o panorama foi idêntico. Em 2014 – período que marca o início deste PENSAAR 2020 –, os valores em alta eram de 65% e cresceram até 70% em 2020, e em baixa começaram nos 49% e terminaram nos 64%.
Em termos de investimento, foram alocados 1800 milhões de euros para a concretização do plano, quando o PENSAAR 2020 estimava que fosse necessário investir 3700 milhões de euros ao longo dos seis anos. “Isto pode explicar, em parte, porque não foram atingidos os resultados totais”, acredita Diogo Faria de Oliveira.