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Face às novas licenças emitidas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que alteram as anteriores condições de descarga, a Águas do Ribatejo (AR) investiu cerca de 245 mil euros em intervenções nas ETAR de Riachos e Torres Novas.
As intervenções, iniciadas em agosto de 2019 e em fase de conclusão, têm como objetivo a introdução de etapas de remoção química de fósforo para aumentar a capacidade de remoção desde componente, recorrendo a coagulantes como o cloreto férrico ou o sulfato de alumínio para garantir o cumprimento de um valor limite de 3 mg/l.
“As águas residuais urbanas apresentam teores elevados de compostos com fósforo, dado tratar-se de um dos principais constituintes dos detergentes, o qual é removido em parte nas ETAR por meio do tratamento biológico através da incorporação celular, o que implica variações na capacidade de remoção em função do estado da biomassa e da concentração na entrada da ETAR”, explica a Águas do Ribatejo em comunicado.
“A água que devolvemos ao Almonda vai devidamente tratada e transparente como se pode ver nas linhas de descarga à saída das ETAR de Riachos e Torres Novas”, refere o Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas e vogal do Conselho de Administração da AR, Pedro Ferreira.
O autarca recorda ainda o plano de intervenção que a AR está a desenvolver no concelho de Torres Novas com a construção de novas ETAR e sistemas de tratamento na Chancelaria/Pedrógão, Lapas/Ribeira Branca, Fungalvaz, Alcorochel, Lamarosa e Rexaldia com investimentos superiores a 20 milhões de euros que irão dotar o concelho de uma cobertura de saneamento de qualidade.