Jornal de Notícias Monção, Melgaço e Ponte da Barca estão contra devido ao previsível aumento das tarifas A nova entidade pública regional de gestão dos sistemas de águas e saneamento em baixa para o Alto Minho deverá ser constituída em janeiro de 2019, mas sem a totalidade dos municípios. A adesão à sociedade Águas do Alto Minho, a constituir pelas Águas de Portugal e autarquias, está ainda em processo de decisão nas dez câmaras da região, sendo que três, Monção, Melgaço e Ponte da Barca, já rejeitaram a parceria.A Câmara de Viana do Castelo vota a proposta depois de amanhã e municípios como Ponte de Lima e Paredes de Coura estão ainda em fase de negociação. O autarca de Viana e líder da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, José Maria Costa, declarou ontem que a fusão de sistemas “está a ser trabalhada pelos dez municípios desde 2010” e que, “independentemente de não aceitarem a solução, todos vão sofrer aumentos, fruto de nova regulamentação da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR)”.Nos casos de Monção e Ponte da Barca, a recusa foi assumida pelos recém-eleitos António Barbosa e Augusto Marinho, do PSD. E em Melgaço, a Câmara PS alega a previsão de uma elevada subida dos tarifários.