Observador
Em 2019, foram retirados de circulação 111.112 veículos, destinados ao abate. A média de idades dos automóveis em causa foi de 22 anos, com o Opel Corsa a ser o modelo com maior representação.
Em 2019, foram retirados de circulação 111.112 veículos, destinados ao abate. A média de idades dos automóveis em causa foi de 22 anos, com o Opel Corsa a ser o modelo com maior representação. Durante 2019, foram retirados de circulação em Portugal um total de 111.112 veículos, com uma média de 22 anos, com o Opel Corsa a ser o modelo mais comum, entre os que foram abatidos, seguido do Fiat Punto. Isto num país com um parque circulante de 6,281 milhões de veículos, 80% dos quais são ligeiros de passageiros, representando 5,015 milhões de unidades. E, entre estes, mais de 900 mil automóveis têm mais de 20 anos. Dos mais de 111 mil veículos em fim de vida abatidos em 2019, 86.739 foram processados através da rede de abate da Valorcar, entidade sem fins lucrativos pertença da ACAP (Associação Automóvel de Portugal, com 95%) e da AEPSA (Associação das Empresas Portuguesas para o Meio Ambiente, com 5%). A ACAP chama a atenção para a tendência de aumento da idade média do parque circulante nacional, que hoje ronda os 12,7 anos, a mais alta de sempre, sobretudo por comparação com a média do ano 2000, fixada em 7,2 anos, com a União Europeia a considerar um parque automóvel envelhecido sempre que a idade média supera os 10 anos. A ACAP, que associa o incremento da idade média do parque automóvel a veículos menos seguros e mais poluentes, realça que 62% dos 5,015 milhões de automóveis ligeiros em circulação são anteriores a 2008, pelo que têm mais de 10 anos, com cerca de 900 mil automóveis a terem sido fabricados há mais de 20 anos. A mesma fonte recorda ainda que um parque automóvel com uma média superior a 10 anos é considerado envelhecido, em termos europeus. O jornalismo que faz a diferença O Observador é o projeto impossível, o que foi lançado sem publicidade, sem muito dinheiro e com a ousadia de ser diferente. Só tínhamos um argumento: o nosso jornalismo, o nosso trabalho, as nossas reportagens e investigações, a nossa capacidade de inovar e criar novos produtos, a nossa ousadia em tratar novos temas, a nossa coragem em romper com ideias feitas, a nossa juventude. Hoje somos visitados regularmente por sete milhões de leitores todos os meses e tornámo-nos uma referência central em Portugal. Hoje mais do que nunca são todos esses leitores que fazem o Observador, tal como o Observador contribuiu para tornar mais rica a sua vida como cidadãos. Até porque que nenhuma cidadania sobrevive sem uma imprensa livre, paga pelos seus leitores. Assine já