As ETAR (Estações de Tratamento de Águas Residuais) de Alcântara, Beirolas e Chelas estão a assinalar os 30 anos de atividade e a apostar numa estratégia futura, tendo como ponto de partida a economia circular e as alterações climáticas. A nova estratégia passará pela aposta nos “produtos” das fábricas de água, como é o caso da água+, água reciclada com potencial de uso na rega de espaços verdes, na lavagem de ruas e na agricultura e industria. Outra aposta está centrada na eficiência energética, com a produção de energia verde, térmica e elétrica a partir dos processos de tratamento de lamas em algumas fábricas. As lamas são também um “produto” com grande potencial de aplicação na agricultura, “considerando que alguns solos portugueses são deficitários em matéria orgânica, elemento que faz parte integrante do referido produto”, explica a empresa em comunicado. Para assinalar estes 30 anos foi organizado um encontro na fábrica de água de Chelas, que contou com a presença de antigos funcionários. Em conjunto, as infraestruturas de Alcântara, Beirolas e Chelas são responsáveis pelo tratamento de águas residuais de cerca de 1.2 milhões, estando entre as maiores fábricas de água existentes em Portugal.