Concurso público deverá ser lançado até ao final de junho e os investidores terão depois três meses para apresentar propostas
Nós e os nossos parceiros utilizamos determinadas tecnologias no nosso site, como os cookies, para personalizarmos os conteúdos e a publicidade, proporcionarmos funcionalidades das redes sociais e analisarmos o nosso tráfego. Clique em baixo para consentir a utilização destas tecnologias na web. Pode mudar de ideias e alterar as suas opções de consentimento em qualquer momento voltando a este site. Consulte a nossa Política de Privacidade. Consultar detalhes Powered by Precipitação:0%Humidade:79%Concurso público deverá ser lançado até ao final de junho e os investidores terão depois três meses para apresentar propostasFoi apresentado esta terça-feira em Almada aquele que é considerado o maior projeto de requalificação urbana do país desde a Expo 98.Nos antigos terrenos da Lisnave vai nascer a Cidade da Água, para onde está prevista a construção de casas, comércio, serviços, espaços culturais, uma marina, um terminal fluvial, um novo hotel, um museu e um centro de congressos.A área prevista de construção que consta no Plano de Urbanização de Almada Nascente é de 630.246 metros quadrados.A apresentação ficou a cargo do Grupo Baía do Tejo, participada com mandato para gestão e promoção imobiliária de ativos da Parpública, a quem pertence o terreno.Segundo Sérgio Saraiva, administrador da Baía do Tejo, o promotor imobiliário que ficar com o projeto terá de suportar “uma série de obrigações”, nomeadamente todos os custos das infraestruturas que serão construídas, incluindo a construção da marina e do terminal fluvial.”Estamos a falar da construção da marina, do terminal fluvial, da ligação ao Metro Sul do Tejo, estradas, no fundo das infraestruturas necessárias ao desenvolvimento do maior projeto imobiliário em Portugal desde a Expo98″, afirmou Sérgio Saraiva, citado pela Lusa.Tal como o Dinheiro Vivo tinha noticiado em abril, a Baía do Tejo deverá assumir os custos de desmantelamento das estruturas que ainda restam no local, bem como as responsabilidades ambientais.Na apresentação desta terça-feira estiveram presentes cerca de uma centena de pessoas, incluindo grupos económicos portugueses e estrangeiros. A sessão tinha como objetivo atrair potenciais interessados a desenvolver o projeto.Há um ano, a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, referiu que havia “muitas manifestações de interesse” no projeto, revelando que estava a preparar uma visita à Coreia do Sul, de onde eram originários alguns dos investidores interessados.Os números do investimento deverão oscilar entre 1,5 e dois mil milhões de euros.