Os dois centros integrados de recuperação, valorização e eliminação de resíduos perigosos (CIRVER) vão manter as condições atuais de exploração até 8 de novembro de 2023. As novas licenças foram emitidas pela Agência Portuguesa do Ambiente ainda no mês de novembro, apurou o Água&Ambiente na Hora.
A tutela respondeu assim, positivamente, às pretensões da Ecodeal e do SISAV, responsáveis pela gestão dos dois centros, ambos localizados no Eco Parque do Relvão, na Chamusca.
Recorde-se que a primeira licença foi emitida de acordo com o respetivo regime jurídico, que remonta a 2004. No último ano, surgiram dúvidas relativas aos termos do novo licenciamento, tendo sido discutida a possibilidade de se extingir a exclusividade de gestão de resíduos de algumas unidades específicas dos CIRVER. Mas tal não chegou a suceder.
Entretanto, o Observatório dos CIRVER permanece sem presidente desde o início do ano, inviabilizando o correto funcionamento desta entidade que tem a incumbência de monitorizar “o impacto ambiental, económico e social dos Cirver, complementando a actividade de controlo e fiscalização das autoridades competentes”.
O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Matos Fernandes, tinha assegurado que até novembro este impasse seria resolvido.
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