Secretário de Estado do Ambiente admite quePortugal tem “um desafio gigantesco num prazo muito curto”. A formacomo o país cumprirá as metas de reciclagem está longe de ser consensual
Secretário de Estado do Ambiente admite que Portugal tem “um desafio gigantesconum prazo muito curto”.
A forma como o país cumprirá as metas de reciclagemestá longe de ser consensual O secretário de Estado do Ambiente foi estaterça-feira a Bruxelas argumentar o porquê de Portugal só cumprir em 2022 asmetas de reciclagem de 50% dos resíduos recicláveis previstas para 2020. CarlosMartins alega que estes dois anos de adiamento das obrigações”correspondem aos dois anos de atraso da chegada do dinheiro para oinvestimento previsto para cumprir as metas, devido a uma queixa interposta emBruxelas”. Já quanto à ambiciosa meta de reduzir para no máximo 10% adeposição de resíduos até aterro em 2030, Portugal não conseguiu uma derrogaçãopara 2035, como desejava, mas apenas até 2032. “Temos um desafiogigantesco pela frente num prazo muito curto”, admite Carlos Martins.Dados oficiais indicam que Portugal manda para aterro 57,4% do lixo urbanoproduzido e que apenas 22% dos resíduos geridos pelos sistemas tiveram a reciclageme a compostagem como destino final. Ora, as taxas de reciclagem têm de subirpara 55% em 2025, 60% em 2030, e 65% em 2035. E, como já referido, a deposiçãoem aterro não pode exceder 10% a partir de 2032. Para continuar a ler o artigo,clique AQUI ( acesso gratuito : basta usar o código que está na capa da revistaE do Expresso. pode usar a app do Expresso – iOS e android – para descarregaras edições para leitura offline)