DNMadeira A idade média dos cerca de 45 mil veÃculos entregues em 2016 nos centros de abate da rede Valorcar aumentou para 20,7 anos, refletindo “o envelhecimento do parque automóvel nacional”, anunciou hoje aquela entidade. Segundo dados da Valorcar, que gere uma rede nacional de 92 centros de abate de veículos em fim de vida, o total de veículos que ali foram entregues diminuiu 9,2% no ano passado face a 2015, para 45.034 unidades, devido ao “cada vez maior número de operadores a atuarem no setor dos resíduos”. Em sentido inverso, manteve-se em 2016 a tendência de aumento da idade média dos automóveis entregues, para 20,7 anos, refletindo “o envelhecimento do parque automóvel nacional”. Tal como em anos anteriores, o Opel Corsa foi o modelo com mais unidades entregues para abate, atingindo cerca de 7,8% do volume total, seguido pelo Renault Clio e pelo Ford Fiesta. De acordo com a Valorcar, em 2016 registou-se “o melhor resultado de sempre” ao nível do reaproveitamento dos materiais dos veículos em fim de vida, tendo-se atingido uma taxa de reutilização/reciclagem de 87,1% e de reutilização/valorização de 95,9% (peso médio de cada VFV que é reaproveitado). “Desta forma ultrapassaram-se largamente os objetivos de reutilização/reciclagem (85%) e de reutilização/valorização (95%) previstos na legislação comunitária para o período pós 2015”, salienta. Gratuita, a entrega de um veículo em fim de vida num centro de abate é a única forma de o proprietário deixar de pagar o Imposto Único de Circulação (IUC), assegurando que os respetivos registos de propriedade e matrícula serão cancelados, além de garantir um tratamento ambientalmente adequado para o veículo. A Valorcar é uma entidade privada, sem fins lucrativos, detida em 95% pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP) e em 5% pela Associação das Empresas Portuguesas para o Setor do Ambiente (AEPSA), e gere uma rede nacional de centros de abate de veículos em fim de vida atualmente composta por 92 centros distribuídos por todos os distritos do continente e regiões autónomas dos Açores e da Madeira