Smart Cities O sector da gestão dos resíduos está a mudar, em Portugal. Essencial para dar maior sustentabilidade à economia nacional, assegurando um correcto encaminhamento e valorização do lixo produzido, o sector está agora a caminhar para uma nova fase de colaboração entre entidades. Daí ter nascido, este ano, o cluster Smart Waste Portugal, cujo Plano Estratégico será divulgado sexta-feira, dia 3 de Julho, em Lisboa. Com uma missão de inovar, investigar e desenvolver o sector, o Smart Waste Cluster de Resíduos de Portugal quer tornar a gestão nacional de resíduos num exemplo de sucesso. Dessa forma, e a partir da cooperação entre todos os intervenientes da cadeira de valor do sector, o cluster espera dar “um contributo positivo para o país, bem como afirmar a relevância da gestão de resíduos para o desenvolvimento da economia circular”. Na apresentação de dia 3, a ter lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, será apresentada a nova marca, assim como a estratégia e os objectivos que se pretendem dinamizar para uma melhor gestão dos resíduos. A sessão conta com a presença do ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva. Além disso, o evento será ainda oportunidade de debater os desafios da economia circular, em Portugal e na Europa. Para tal, a sessão conta com a presença do presidente honorário da ACR+ Associação de Regiões e Cidades para a Reciclagem, Jean Pierre Hannequart, mas também com a apresentação de um estudo sobre o “Contributo da Economia Circular para o desenvolvimento Socioeconómico e ambiental de Portugal”, pela Augusto Mateus & Associados. Lançado oficialmente em Fevereiro deste ano, o cluster é uma iniciativa da Lipor, a entidade responsável pela gestão de resíduos do Grande Porto, a que se juntam diversos membros fundadores como a Agência Portuguesa do Ambiente, a Sociedade Ponto Verde ou a AEPSA Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente. Entre as principais missões assumidas pelo Smart Waste Portugal encontram-se a divulgação de boas-práticas, promoção da investigação e desenvolvimento no sector, potencialização do emprego e empreendedorismo e o reforço do sector junto dos decisores nacionais e europeus.