Ambiente Magazine O Movimento ProTejo insistiu na “revisão dos caudais mínimos” do Tejo da Convenção de Albufeira (CA) já que, acredita que os valores previstos actualmente são insuficientes para manter o bom estado ecológico da água. O Movimento ProTejo insistiu na “revisão dos caudais mínimos” do Tejo da Convenção de Albufeira (CA) já que, acredita que os valores previstos actualmente são insuficientes para manter o bom estado ecológico da água. “Os actuais caudais semanais e trimestrais definidos na Convenção de Albufeira, celebrada entre Portugal e Espanha, são insuficientes para manter o bom estado ecológico das águas do Tejo e para sustentar o seu uso para o lazer das populações ribeirinhas”, disse à agência Lusa o porta-voz do Movimento ProTejo, Paulo Contantino. O ambientalista acredita que as medidas que o Movimento já apresentou, em 2012, “são para manter”, nomeadamente “a revisão dos caudais mínimos do rio Tejo previstos na convenção, assegurando o aumento do caudal anual para um caudal que preserve o bom estado ecológico das águas, e a aproximação do caudal ambiental ao caudal instantâneo, com a duplicação dos actuais caudais semanais e trimestrais para alcançar 80% do caudal anual”. Para Paulo Constantino devia haver ainda uma quantificação dos caudais ambientais em hectómetros e metros cúbicos, uma avaliação do estado ecológico no relatório sobre o cumprimento da CA, a determinação de caudais ambientais nos vários troços de rio e na chegada à foz e sanções por incumprimento da CA. É necessário que as populações ribeirinhas “se mobilizem e exijam aos responsáveis políticos, autarcas, deputados e governantes, que se empenhem na implementação destas medidas e na recuperação do estado ecológico do rio Tejo”, acrescenta.