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O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, não assume qualquer responsabilidade política pela alegada fuga ao fisco da EDP na venda de seis barragens ao conglomerado francês da Engie. Esta manhã, e depois de esta terça-feira a Autoridade Tributária (AT) ter feito buscas na EDP e na Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o governante acusou, na conferência Retomar Portugal, da TSF e do JN, a oposição de condicionar o trabalho das autoridades.
“A responsabilidade política concentra-se no facto de, não tendo este negócio aparecido como sendo de uma empresa privada, o Governo ter visto sempre com bons olhos que a EDP passasse a ser menos monopolista e que houvesse uma outra grande empresa do setor que viesse a ser a proprietária das barragens”, enunciou o ministro.
A autorização para que a venda fosse concretizada, garante Matos Fernandes, foi “estritamente técnica e do foro ambiental.