O representante da Associação de Municípios diz que ‘a área ambiental permite às autarquias o poder da imaginação e de inventar coisas novas’.
Lusa O secretário-geral adjunto da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Cruz, exortou as autarquias a “aprender umas com as outras” nas questões ambientais, aproveitando os “excelentes projectos”.”Vale a pena estarmos atentos ao que se passa nos municípios vizinhos e há que aprender uns com os outros”, afirmou nesta quarta-feira, quando discursava, em Marco de Canaveses, no encerramento de uma conferência sobre o papel das câmaras . Mais populares O representante da ANMP insistiu que em todos os municípios há experiências positivas nas várias áreas e no ambiente também , “com excelentes projectos”, que podem ser adaptados às realidades de cada autarquia. Por isso, defendeu, “a área ambiental permite às autarquias o poder da imaginação e de inventar coisas novas”. Fernando Cruz falava para uma plateia formada sobretudo por técnicos das 11 autarquias da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, entidade organizadora da conferência.Sugeriu ainda que a informação e o esclarecimento da população, incluindo as crianças e os jovens em idade escolar, é uma das ferramentas que os municípios podem e devem promover no trabalho que tem sido desenvolvido à escala nacional para potenciar o conceito da economia circular.Ao longo da tarde, técnicos municipais e representantes de organismos do Estado explicaram o trabalho que está a ser realizado no âmbito do Plano de Acção para a Economia Circular, envolvendo vários parceiros, agentes de desenvolvimento, empresas, associações e cidadãos. Na prática, explicou-se, a estratégia da economia circular passa por “manter os recursos pelo maior tempo possível no sistema de produção e consumo”, introduzindo um “novo modelo económico” e um novo “pensamento sobre desenvolvimento sustentável”. Nos trabalhos foram apresentados alguns exemplos de sucesso, incluindo de algumas empresas que têm sido , com projectos inovadores que promovem a sustentabilidade ambiental. No caso do Norte do país, as prioridades de actuação apontam para os sectores da construção, transportes, têxtil, agroalimentar e resíduos, áreas onde se reconheceu haver muito trabalho a fazer, face ao atraso em relação a vários países europeus. No final, o autarcade Cinfães e presidente da CIM, Armando Mourisco, reafirmou que os municípios do Tâmega e Sousa estão na linha da frente no trabalho que está a ser realizado, com o propósito de “encontrar e inventar soluções e novos caminhos”.Para o presidente da câmara, o trabalho que está a ser desenvolvido nas escolas do território dará frutos no futuro, mas lembrou que todos os cidadãos são chamados a colaborar no contexto da economia circular. Continuar a ler