Diário de Viseu
A Guarda Nacional Republicana está a realizar um levantamento, no âmbito da operação ‘Retrovírus’, com o objectivo de perceber qual o destino que está a ser dado no distrito a resíduos como luvas e máscaras.
O oficial de Relações Públicas do Comando Territorial de Viseu, tenente-coronel Adriano Resende, explicou ao nosso Jornal que em causa estão resíduos que podem ser equiparados a resíduos hospitalares e que, por essa razão, obrigam a cuidados diferentes aos do lixo ‘normal’. “Estamos a apurar quem está a usar, onde está a deixar, quem está a recolher e se está devidamente licenciado para o fazer”, adiantou, acrescentando que, a partir do próximo mês de Maio, os militares irão iniciar a fiscalização.
A operação ‘Retrovírus’ é de âmbito europeu e visa não apenas alertar para o encaminhamento correcto de resíduos como máscaras e luvas usadas devido à covid-19, mas também para os perigos resultantes do seu abandono na via pública, incidindo em lares, supermercados ou farmácias.
De acordo com a GNR, a covid-19 levou a um maior o uso de equipamentos de protecção individual, que, em alguns casos, são abandonados na via pública ou indevidamente reaproveitados, o que é considerado um comportamento “de risco”.
Máscaras e luvas devem ser colocadas num recipiente exclusivo para estes materiais e que tenha uma alavanca para abrir com o pé. Dentro desse recipiente deve ser colocado um saco plástico, que deve ser cheio até ao máximo de dois terços, o qual, ao ser retirado, deve ser amarrado, colocado dentro de outro saco, também fechado, e depois colocado no lixo indiferenciado.
Outro tipo de resíduos, como fraldas usadas em seniores, devem ser tratadas como se de resíduos hospitalares se tratasse.
O Governo recomenda o uso de máscaras por qualquer pessoa em espaços fechados, como supermercados, farmácias e transportes públicos, como “medida adicional” às já adoptadas contra o novo coronavírus.