O ministro do Ambiente e da Transição Energética defendeu que a Madeira “tem de fazer as opções certas” e trabalhar mais em consonância com o continente e outros territórios insulares no Atlântico.
O ministro do Ambiente e da Transição Energética defendeu este sábado que a Madeira “tem de fazer as opções certas” e trabalhar mais em consonância com o continente e outros territórios insulares no Atlântico. “A Madeira tem que fazer as opções certas”, sobretudo ao nível “das alianças que deve e tem de construir, num contexto do próprio país e de maior proximidade política relativamente ao continente, mantendo a sua autonomia”, disse Pedro Matos Fernandes. O governante falava no debate do painel subordinado ao tema “coesão e desenvolvimento territorial”, integrado no programa da II convenção dos Estados Gerais do PS da Madeira, uma iniciativa incluída no projeto “Pela Madeira Sim ao Futuro”, que nesta segunda edição vai versar sobre a Economia Azul”. Também vincou que a Madeira deve apostar em alianças “no contexto da Macaronésia onde cada vez mais há um conjunto de dinâmicas”, nomeadamente, no “setor do turismo”. O governante sublinhou que “a Madeira será a região que mais se distingue pela qualidade” do ponto de vista da oferta neste setor. “Acho que é mesmo importante que a Madeira entenda e prossiga no sentido de trabalhar mais em conjunto com aqueles que são, desde Cabo Verde aos Açores, os ouros territórios insulares, onde a Madeira pode ter um papel de liderança democraticamente assumida e conquistada pelo seu mérito, porque faz melhor que qualquer um dos outros arquipélagos”, enfatizou. Pedro Matos Fernandes ainda destacou a importância da diversificação do setor económico, defendendo que o “caminho do saber” vai contribuir para “diferenciar uma região”, pelo que enalteceu o papel da Universidade da Madeira e dos outros centros. O ministro realçou ser necessário “diversificar as fontes de criação de riqueza nesta região autónoma” e “reduzir as dependências com o exterior”, encontrando caminhos que “possa trilhar sozinha”. Nesta área, referiu a aposta que a Madeira tem vindo a fazer nas energias renováveis, o que, no seu entender, “será um contributo positivo no domínio do criador o emprego e riqueza”. O governante apontou que “nos próximos anos” a Madeira tem de enfrentar “um risco com dupla dimensão”, a primeira está relacionada com “a necessidade de adaptação às alterações climáticas”. “É um risco factual e que pode agravar-se em função daquilo que são as alterações climáticas”, enfatizou. A segunda dimensão “resulta, por motivos históricos, da geoestratégica da Madeira. Aquilo que são as relações com outros países”, nomeadamente, a presença de pessoas nascidas em países que têm alguma instabilidade. O ministro mencionou o caso da Venezuela, da África do Sul e do Reino Unido, referindo que “o Brexit traduz um risco efetivo com a desvalorização da libra”. Por isso, segundo Matos Fernandes, o futuro Governo Regional deve delinear “medias concretas” que sirvam para a Madeira trilhar o caminho de “afirmação de uma região autónoma coesa do ponto de vista territorial, social”. O candidato do PS à presidência do Governo da Madeira, Paulo Cafôfo, mencionou o problema das assimetrias existentes entre as costas norte e sul da ilha. Paulo Cafofo declarou serem necessárias medidas para combater os problemas do “cenário da desvitalização do território, acentuando-se o despovoamento, envelhecimento e empobrecimento nos concelhos do norte da ilha. “Não conseguimos estancar a emigração e não há aposta na diversificação da economia”, observou o candidato Agora que entramos em 2019… …é bom ter presente o importante que este ano pode ser. E quando vivemos tempos novos e confusos sentimos mais a importância de uma informação que marca a diferença uma diferença que o Observador tem vindo a fazer há quase cinco anos. Maio de 2014 foi ainda ontem, mas já parece imenso tempo, como todos os dias nos fazem sentir todos os que já são parte da nossa imensa comunidade de leitores. Não fazemos jornalismo para sermos apenas mais um órgão de informação. Não valeria a pena. Fazemos para informar com sentido crítico, relatar mas também explicar, ser útil mas também ser incómodo, ser os primeiros a noticiar mas sobretudo ser os mais exigentes a escrutinar todos os poderes, sem excepção e sem medo. Este jornalismo só é sustentável se contarmos com o apoio dos nossos leitores, pois tem um preço, que é também o preço da liberdade a sua liberdade de se informar de forma plural e de poder pensar pela sua cabeça. Se gosta do Observador, esteja com o Observador. Assine já Continuar a ler