Expresso Online Portugal sobe 6 lugares e fica na 33º posição, a meio da tabela. Em 2013 o país era o 46º . A competitividade dos custos, a mão de obra qualificada e elevado nível de educação estão entre os fatores mais atrativos do país. E o principal desafio? reduzir o défice público de forma estrutural Portugal subiu 6 posições no IMD World Competitiveness Ranking, passando a ocupar a 33ª posição no ranking das economias mais competitivas do mundo O país sobe, assim, 13 lugares comparativamente a 2013 nesta tabela, liderada pelos Estados Unidos. Depois de dois anos em 39º lugar entre os 63 países deste índice, a economia portuguesa protagoniza, agora, o maior salto na Europa Ocidental, onde apenas França (28º) e Itália (42º) acompanharam Portugal nesta subida, sublinha a Porto Business School, parceira do IMD neste trabalho para os indicadores lusos. O resultado de Portugal reflete a melhoria da avaliação da economia nacional na quatro dimensões avaliadas: Performance económica (melhora 9 posições), eficiência governamental (+6), eficiência nos negócios (+13) e infraestruturas (+1). Quanto aos factores-chave que mais contribuem para o perfil de atratividade da economia nacional, o ranking do IMD coloca em destaque a competitividade dos custos, a mão-de-obra qualificada, a qualidade das infraestruturas, a mentalidade aberta e atitude positiva e o elevado nível de educação. Mas o IMD também analisa os desafios que a economia lusa tem pela frente. Neste ponto, o destaque do relatório vai para a necessidade do país reduzir o défice público de forma estrutural para reduzir a dívida pública e adquirir um excedente permanente, sem esquecer a estabilidade do sistema bancário e do mercado de capitais ou um acordo abrangente dos diferentes partidos para uma política de educação orientada para o ensino das ciências, tecnologia, engenharia e matemática. O instituto alerta, também, para as reformas do mercado de trabalho e para a redução de burocracia e melhoria da eficiência do sistema judicial. Nos primeiros lugares do ranking estão os Estados Unidos (eram segundos no ano passado), seguidos de Hong Kong (perde uma posição), Singapura, Holanda e Suíça. Olhando para o mapa mundo, além da liderança do ranking, uma das linhas de análise do estudo pode ser o posicionamento dos países nórdicos, com a Dinamarca, Noruega e Suécia nos 6º, 8º e 9º lugar, a “evidenciarem uma boa performance no que respeita à produtividade do sector privado”. Já a China é 13ª, com uma subida de cinco posições, enquanto Rússia e Turquia ganham um lugar, ocupando, agora, a 45ª e 46ª posições respetivamente. Na Europa Oriental, a maioria das economias melhoram o seu posicionamento, mas na Europa Ocidental o cenário é inverso e a maioria dos países perde lugares no ranking da competitividade, com exceção de Portugal, França e Itália. O Ranking do IMD World Competitiveness Center, a celebrar 30 anos, avalia 63 países através de 260 indicadores que combinam dados relativos a emprego e negócios, mas também resultados apurados por inquéritos e estudos que analisam factores como a corrupção, preocupações ambientais e qualidade de vida de cada país.