Água & Ambiente na Hora O Ministro do Ambiente defende que as águas pluviais devem ser geridas em conjunto com o abastecimento de água e saneamento de águas residuais. “É um engano encarar os serviços de águas a partir de duas vertentes: abastecimento e saneamento. Só há ciclo urbano da água se as águas pluviais fizerem parte deste mesmo sistema”, defendeu esta manhã na abertura do 17º ENASB (Encontro de Engenharia Sanitária e Ambiental), que decorre até sexta-feira em Guimarães. João Pedro Matos Fernandes alerta para a?necessidade de dotar as cidades de sistemas de águas pluviais preparados?para picos de precipitação.?Para o presidente da APESB (Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental), Paulo Ramísio, esta solução integrada é a que se afigura mais fácil para resolver o problema ( VER VÍDEO?AQUI). “As águas pluviais acabam por ter um impacto direto na qualidade das massas de água, que implicam esforços para abastecer água segura às populações. Por outro lado, como têm ligações diretas com sistemas de drenagem de águas residuais, revelam-se extremamente importantes para a eficiência desses sistemas”, argumenta. ECONOMIAS DE ESCALA??Esta abordagem implica a necessidade de elaboração de cadastro mas possibilita economias de escala, nomeadamente no que diz respeito às equipas que irão garantir o funcionamento da rede, uma vez que muitos dos sistemas funcionam a par.?O Ministro do Ambiente acredita que as águas pluviais podem ser geridas com a mesma nobreza com que são geridas as outras duas redes e de forma menos onerosa. “Espero que o próximo regulamento tarifário não omita a reflexão sobre a matéria das águas pluviais”, apelou.?O regulamento tarifário é um dos temas que será abordado na 11ª Expo Conferência da ÁguaHYPERLINK “http://” t “_blank” que decorre a 9 e 10 de novembro, em Lisboa.