Diário de Coimbra O secretário de Estado do Ambiente disse ontem que os movimentos de resíduos no país vão começar a ser monitorizados ainda este ano e que quer promover um «estudo aprofundado» sobre os resíduos industriais perigosos produzidos em Portugal. Carlos Martins inaugurou ontem a terceira célula do aterro do Centro Integrado de Recuperação, Valorização e E^liminação de Resíduos Perigosos (CIRVER) da Ecodeal, na Chamusca, um investimento de 2,5 milhões de euros com capacidade para 500.000 toneladas, que darão um prazo de vida útil de mais 10 anos a este equipamento instalado desde 2008 no Eco Parque do Relvão. Respondendo ao apelo de prolongamento da licença dos CIRVER (há uma outra unidade no país, da S1SAV, igualmente instalada no Eco Parque do Rel- vão), fundamentado no facto de as unidades estarem a operar bastante aquém das previsões, o secretário de Estado prometeu ter esta preocupação em atenção e desafiou os operadores a colaborarem num «estudo aprofundado» sobre os resíduos industriais perigosos produzidos em Portugal Carlos Martins afirmou que a informação dos CIRVER sobre a proveniência e o tipo de resíduos que recebem poderá ajudar as autoridades do ambiente a detectarem quem não está a encaminhar devidamente resíduos perigosos e a chegar a «valores credíveis».