Jornal de Notícias CHAMUSCA O Centro Integrado de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos (CIRVER) da Ecodeal, na Chamusca, inaugura, amanhã, a sua terceira célula, um investimento de 2,5 milhões de euros com capacidade para 500 mil toneladas de resíduos. Manuel Simões, diretor-geral da Ecodeal, disse que a célula, juntamente com outra de igual capacidade para a qual a empresa possui licença ambiental, darão um prazo de vida útil de mais 10 anos àquele CIRVER, instalado desde 2008 em Rel- vão, na Chamusca.Instalada numa área de cerca de 32 hectares, a unidade, projetada para ter quatro células para deposição de resíduos tem margem para ampliação, afirmou.Manuel Simões reafirmou a crítica à ausência de medidas que façam chegar aos CIRVER (há uma outra unidade no país, da SISAV, igualmen te no Ecoparque do Relvão) os resíduos perigosos que se estima existirem no país, o que tem levado estas unidades a operarem bastante aquém das previsões.Tem sido a resolução de passivos ambientais – como os da Siderurgia Nacional, no Seixal, da Quimiparque, no Barreiro, ou das minas de S. Pedro da Cova – que tem permitido “colmatar a falta de resíduos da ati- vidade corrente” devido a deficiente fiscalização e classificação, disse.»