Água & Ambiente 05-05-2015 Conferência organizada pela AEPSA decorreu em Cascais no dia 24 de Abril. O comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, aconselha as indústrias portuguesas a unirem-se para enfrentarem com sucesso os desafios que representam as candidaturas aos concursos do Horizonte 2020. “Estes são concursos de excelência e, por isso, as empresas têm de se preparar bem para obter resultados”, referiu o responsável à margem da conferência “Horizonte 2020- Desafios para as Empresas Portuguesas do Sector do Ambiente”, organizada pela AEPSA-Associação de Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente, em Abril. “As empresas do sector do ambiente têm aqui imensas oportunidades. Temos um programa para as pequenas e médias empresas (PME) que tem reservados três mil milhões de euros”, salientou ainda o comissário. Mais de 60 por cento do programa Horizonte 2020, quase 50 mil milhões de euros, estão vocacionados para o desenvolvimento sustentável. Outra parte do programa – 35 por cento – está aloca- da à temática das alterações climáticas. Durante a conferência, Carlos Moedas salientou a importância de o “mundo físico” se fundir com o “mundo digital” para frisar que as empresas têm de apostar em novas tecnologias de forma a crescerem. “As empresas podem trabalhar em várias partes do mundo se as barreiras físicas forem ultrapassadas”, disse. O evento, que se realizou no auditório Paula Rego, em Cascais, contou com a participação do ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, que sublinhou que as empresas portuguesas podem beneficiar do “selo reputacional muito vantajoso” que decorre do facto de as políticas nacionais na área do ambiente serem reconhecidas hoje ao nível internacional. O programa de fundos comunitários Horizonte 2020 traz múltiplas oportunidades às empresas portuguesas, mas é preciso ser bem assessorado para triunfar em Bruxelas, acrescentou Tiago Gali Macedo, vice-presidente da Magellan – European Affairs Consultancy, que apoia entidades no seu processo de candidatura. “Bruxelas é um mercado complexo. Para entrar é preciso conhecer. Como quem visita um novo país, ter um bom guia é fundamental”, explicou ao Ambiente Online. No final do evento, o presidente da AEPSA, Francisco Mariz Machado, garantiu que o acesso a novas oportunidades de financiamento para as empresas do sector do ambiente é uma prioridade da associação, que pretende criar condições para ajudar as empresas associadas a acederem aos fundos europeus. “As empresas do sector do ambiente têm aqui imensas oportunidades. Temos um programa para as pequenas e médias empresas que tem reservados três mil milhões de euros”, salientou Carlos Moedas