Fonte: Diário de Notícias Os sete candidatos que entregaram propostas para compra da EGF, a empresa estatal que gere a recolha e o tratamento dos lixos, passaram todos à segunda fase da privatização, ou seja, as suas ofertas indicativas foram “aprovadas” pelo Governo e têm agora de apresentar ofertas finais. “Da análise que foi feita pela Parpública e pelo grupo Águas de Portugal, constatamos que os sete candidatos verificam as condições indispensáveis para poderem passar à segunda fase”, disse o ministro da Energia, Jorge Moreira da Silva, no final do Conselho de Ministros de ontem. De acordo com o governante, na corrida estão os consórcios das chinesas Beijing Capital Group e Capital Environment Holdings; das brasileiras Ode- brecht e Solvi; da portuguesa Egeo e da francesa Antin; e ainda da SUMA, uma empresa da Mota-Engil e da Urbaser, detida pela construtora espanhola ACS. E estão ainda três empresas a título individual, a DST, uma construtora de Braga, a construtora espanhola FCC e o fundo de investimento belga Indaver. De acordo com o ministro, o facto de haver sete candidatos à privatização mostra “a competitividade do concurso” e o rigor e a transparência com que o processo está a ser desenvolvido. Os concorrentes têm até um máximo de 30 dias, a contar da data de envio do convite por parte do Governo, para apresentar as propostas vinculativas, ou seja, no início de julho. Depois, o Executivo tem de as analisar e escolher o vencedor, o que o ministro da Energia espera que aconteça até 31 de julho. Em análise estarão, entre outros requisitos, a estratégia de crescimento que têm para a EGF e o preço oferecido.